quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

De repente uma lágrima...

De repente uma lágrima correu pela triste face, que olhava com saudades, uma foto que estava em cima de seu criado mudo. Essa foto foi colocada ali, por ele mesmo, num daqueles dias onde a vida parece ser uma festa, onde a sensação do prazer deveria se estender por toda a existência. Mas ali ficou, contemplando, desejando, sonhando, esperando, querendo que a imaginação presente, de repente criasse vida e dissesse o que gostaria de ouvir. Gostaria de ouvir? O que gostaria de ouvir? Não sabia. A única coisa que sabia é que desejava muito que o amor fosse eterno, ou mesmo que, terminado não machucasse tanto.
 

Escrito em 02 de dezembro de 2003

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