quinta-feira, 28 de julho de 2011

ROSA DE CABRIÚNA - 30/07 - Capivari/SP



Elenco de ROSA DE CABRIÚNA

Dalila Ribeiro - Rosa
Daniele Silva - Hortência / Lavadeira 1 / Carpideira
Fernanda Mendes - Petúnia / Carpideira
Thaís Almeida** - Magnólia / Carpideira
Mabliane Jacob** - Margarida / Carpideira
Camila Vieira* - Miosótis / Carpideira
Ana Raquel** - Violeta / Lavadeira 2 / Madrinha
Rogério Vianna - Carroceiro / Cel Getúlio Vaz
Marcos Caresia - Zé Inácio
Adriana Afonso - Benta / Beraldo
Carlos Ribeiro - Fazendeiro
Carlos Doles - Tonho Gago / Juiz / Médico
Hugo Muneratto - Fidelis
Antônio Ramos* - São Gonçalo / Esmeraldino / Churrasqueiro
Nathalie Abreu* - Ponciana
Carlos Alberto Agostinho*** - Filho do Fazendeiro / Soldado 1
Gabriel Tonin* - Demônio / Tenente da Polícia / Capanga Cel. Getúlio Vaz / Coveiro
William Priante* - Soldado 2 / Capanga Cel. Getúlio Vaz
Lázaro Catel*** - Fulano

* Bolsista
** Aluno Convidado
*** Ator Convidado

Músicos
Carlos Ribeiro (violão)
Leandro Melo Oliveira (violão) 
Pedro Vercelino (percussão).

Direção: Carlos Ribeiro
Cenografia e adereços: Jaime Pinheiro
 Figurinos: Carlos Alberto Agostinho
Costureiro: Lázaro Catel
Maquiagem: Dalila Ribeiro
Iluminação: Odilon Lamego

terça-feira, 26 de julho de 2011

A INCRÍVEL VIAGEM DE JACÓ VEMCÁ EM BUSCA DA VERDADE

Estreiou sábado, 23 de julho e segue em temporada até o dia 28 de agosto a nova produção do Núcleo Descobrir Teatro: “A Incrível Viagem de Jacó Vemcá em busca da Verdade”.

Uma injustiça. Por medo, todos os funcionários de uma Hospedaria agem com mentira, deixando a pobre Sílvia em maus lençóis. Em busca da verdade, o segundo garçom, Jacó Vemcá, inicia sua incrível viagem. Quer ele provar para todos que a pobre Sílvia foi alvo de uma farsa dissimulada, a farsa da covardia e da mentira. Baal, Hamlet, Joana D´Arc e Dom Quixote de La Mancha são vislumbrados pela saga do falso corajoso heroi em busca de sua Verdade.

Tendo como referência obras de Bertold Brecht, Willian Shakespeare, Miguel de Cervates, entre outras, o espetáculo busca através de experimentações cênicas, uma reflexão acerca do medo, da mentira e da injustiça.

No elenco estão os atores Cel Oliveira, Drika Karol, Dener Mota, Guilherme Miralha, João Mendes, Ketlyn Azevedo, Leandro Moraes e Priscila Aleixo com iluminação de Victor Motta, operação de projeção de Eder Brisola e direção de Carlos Doles.

O espetáculo está em cartaz no Espaço Cultural da Trupe Koskowisck (Rua da Penha, 823, terceiro andar, Centro), todos os sábados e domingos, sempre às 19h30. A entrada custa R$ 5,00 ou R$ 10,00 com consumação. A lotação é de 24 lugares e a recomendação etária é de 14 anos. Para maiores informações e reservas (15) 2104-8873 ou contato@trupekoskowisck.com.br.

Foto divulgação do Núcleo Descobrir Teatro

sábado, 9 de julho de 2011

Chiquinha Rodrigues - Mitilante

Chiquinha Rodrigues - foto arquivo Mônica Sílvia Rodrigues Morato
Desde o dia 04 de maio, deste ano, dia em que Rogério Vianna e Donny Barros, após lançarem a idéia do “Dia Municipal da Literatura Tatuiana” e que o vereador José Manoel Corrêa Coelho, o Manu (PDT), empregando a pesquisa dos produtores culturais elaborando o projeto de lei na Câmara Municipal autorizando o Poder Executivo a instituir o 4 de maio como o dia a ser comemorado anualmente pelas Secretarias de Educação e Cultura é que deu-se início a uma pesquisa mais aprofundada sobre os ilustres filhos tatuianos, Chiquinha Rodrigues (nascida em 04 de maio 1896) e Paulo Setúbal (falecido em 04 de maio de 1937) para que definitivamente Tatuí possa ter um dia dedicado a Literatura.

A pesquisa que está sendo desenvolvida sobre a filha do Professor Adauto Pereira e de dona Maria de Barros Pereira e do filho de Antônio de Oliveira Leite Setúbal e dona Maria Tereza Nobre Setúbal, é importante acentuar o interesse e a participação do casal Ruy e Alicelena Bueno Ferraz Costa, que ao ler a matéria publicada em 08 de maio de 2011 pelo jornal “O Progresso de Tatuí” onde o jornalista Kaio Monteiro apresenta para a população tatuiana a pesquisa realizada por Donny e Vianna, que, até aquele momento, com poucos argumentos.

Porém, o casal Ferraz Costa possibilitou aos pesquisadores um encontro com a neta de Chiquinha Rodrigues, Mônica Sílvia Rodrigues Morato e seu esposo Vicente Morato, permitindo, a partir desse encontro um aprofundamento sobre a vida da ilustre filha tatuiana Chiquinha Rodrigues.

E na data de hoje, 09 de julho, feriado cívico mais importante do estado de São Paulo, podemos apresentar mais um pouco da história de vida da Professora, Mãe e Mulher Chiquinha Rodrigues, graças ao material histórico que conseguimos angariar por meio da neta Mônica, esse material que servirá de base para a fundamentação do “dia 04 de maio – Dia Municipal da Literatura Tatuiana”.

Chiquinha foi agraciada com diversas medalhas no decorrer de sua vida e, entre elas está a da ampanha Constitucionalista de 1932. A medalha foi conferida pela Assembléia Legislativa de São Paulo nos termos da Resolução 330 de 25 de junho de 1962.

O trecho a seguir faz parte da Dissertação realizada por Eliana de Jesus Reis – “O Parlamento Paulista e a questão educacional: uma análise dos discursos de Chiquinha Rodrigues (1935-1937)”.

“Início da militância: uma mulher de ação”

 Depois de alguns anos de casada passo a escrever em jornais e revistas e também a atuar como professora. Retomou o magistério quando seu primogênito, então com quatro anos de idade, freqüentava o jardim de infância da Praça da República, cuja diretora Irene Bastos, convidou-a para dar aulas naquele local. Mas sua militância só teria inicia anos mais tarde, em 1932, quando em São Paulo explode a Revolução Constitucionalista. Como outras mulheres do estado engaja-se fervorosamente na campanha pela reconstitucionalização do país e na defesa de São Paulo. Faz propaganda pelo rádio e jornais, conclamando os paulistas para as tropas e para os serviços auxiliares, além de enviar seus filhos menores (de 16, 14 e 11 anos) para o campo de batalha. Seu envolvimento na jornada de 32 lhe rende um convite para ingressar no Partido Constitucionalista, recém criado. É lançada Deputada Estadual e nas eleições de dezembro de 1934 obtém um número expressivo de votos, embora não suficientes para assumir o mandato. A suplência, entretanto, teria vida breve; em 22 de julho de 1935, assume a cadeira de deputada na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, na vaga deixada pelo deputado Pacheco e Silva. E logo no discurso de posse anuncia com orgulho a origem e razão de seu mandato:

“Sr presidente, srs. Deputados. Confesso que, na minha vida de mulher, de educadora e de mãe, alguma coisa de grande representa essa hora em que, na Assembléia Legislativa S. Paulo, me é permitido collaborar pela grandeza do meu Estado, desenvolvendo aqui o mesmo programa que venho desenvolvendo lá fora, na Bandeira Paulista de Alphabetização. Outro interesse não tenho sinão esse de pugnar pela educação de minha gente, assumpto que tão de perto fala ao meu coração de paulista e de brasileira” (Annaes da Assembléia, 22/07/1935, p.59).

Dois anos antes, em 1933, Chiquinha criara a Bandeira Paulista de Alfabetização (Organização cirada e presidida por Chiquinha Rodrigues durante 30 anos (até 1963), cujo objetivo era a campanha ruralista: criação de escolas rurais, hortas escolares, distribuição de sementes, livros e material didático, bem como ensino de novas técnicas agrícolas.) – como parte de seu esforço em reduzir o Analfabetismo no país, sobretudo na zona rural - , organização à qual se dedicou por quase toda a vida. Ainda em 1935, juntamente com outras pessoas ilustres, funda a sociedade Luiz Pereira Barreto, entidade ruralista que visava:

“ (...) patrioticamente a defesa do homem nacional, da atuação constante do ensino, da higiene, da economia de sorte que ele venha a ser um elemento de produção ciente no município, no estado, no país” (Revista do Professor, ano I, nº 6, setº/1934).

Consciente que seu desejo de erradicação do analfabetismo e de ampliação do número de escolas dependia de políticas públicas, Chiquinha Rodrigues resolutamente ingressou no mundo da política. Sem recorrer a argumentações típicas do discurso feminista do período, esteve presente, coordenando, promovendo, ou participando de diversas ações que tinham a educação como foco. É o caso da Conferência dos Prefeitos do Estado de São Paulo, ocorrido em fins de janeiro de 1935, onde Chiquinha, além de compor a comissão que organizou a conferência, também integrou a comissão de Educação. 

(as palavras acima digitadas seguem o original)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Presente da Cia de Teatro - Um café da manhã Maravilhoso e divertido.




Tatuí, 08 de julho de 2011, último dia, antes do recesso da Cia de Teatro do Conservatório de Tatuí e dois dias antes do meu aniversário.
 
 Surpresa!!! 
 
Hoje, ganhei da Cia de Teatro (Adriana Afonso, Carlos Agostinho, Carlos Doles, Carlos Ribeiro,  Dalila Ribeiro, Daniele Silva, Fernanda Mendes, Hugo Muneratto, Ludmila Castanheira, Marcos Caresia) e das Inspetoras que auxiliam nosso trabalho (Deise, Gisele e Janaina) um grandioso café da manhã, recheado de muita samanta, petit four, bolos, pães e achocolatado em comemoração ao dia 10 de julho.

Comemorar uma data tão valiosa na história de um homem é grandioso e quando amigos se reúnem para exaltar essa preciosidade, não há palavra, adjetivo que possa expressar essa alegria. 
  
Muito Obrigado aos meus amigos da Cia de Teatro por se permirem fazer parte da minha história de vida!!!



E depois do Café da Manhã assistimos a última apresentação realizada pela Cia de Teatro do espetáculo ROSA DE CABRIÚNA, aí a diversão foi garantida!!!



domingo, 3 de julho de 2011

Mônica Rodrigues conta um pouco da História da avó Chiquinha Rodrigues




“Você tem que ser o primeiro em tudo, se não for, meu colo está aqui” – essa frase que Chiquinha Rodrigues dizia aos seus netos marcou muito a história de vida de Mônica Sílvia Rodrigues Morato, uma das netas que aos 14 anos de idade perdeu a avó por hiperglicemia e derrame. 




Mulher de iniciativa conheceu Adolfo Rodrigues, o marido que a acompanhou durante toda sua história, num dia de inverno de julho e em 51 dias após se casou, mostrando que a iniciativa era o marco de sua história de vida desde os tempos primórdios.
Mônica fala da avó com tanto carinho que os olhos mareados nos levam a uma alegria inenarrável, nesse domingo, 03 de julho de 2011, numa tarde de inverno, Tatuí reuniu no Café Canção, Praça da Matriz, 77 no centro da Terra do Doce Caseiro, Mônica Sílvia Rodrigues Morato, neta de Chiquinha Rodrigues e seu marido Vicente Morato os produtores culturais Rogério Vianna e Donny Barros que também representam o Núcleo Experimental Cênico “Falsa Modéstia”, Rogério Iamaguchi Secretário Artístico do Falsa Modéstia e Alicelena e Ruy Bueno Ferraz Costa.
O encontro foi filmado para virar um documentário sobre a vida da Tatuiana que nasceu dia 04 de maio e que levou os produtores culturais a intitular o dia 04 de maio como o dia Municipal da Literatura, por ser o dia de seu nascimento e de falecimento de Paulo Setúbal, dois filhos ilustres de nossa cidade que tem grande influencia na literatura.
Para adiantar uma parte da história de Chiquinha Rodrigues que muito emocionou todos os presentes nesse domingo de inverno foi o relato em que Mônica diz sobre o falecimento de seu tio mais novo, o filho caçula de Chiquinha Rodrigues, que faleceu ao ser atropelado por um bonde e que ocasionou numa “diabete emocional” a ex-prefeita de Tatuí.

Hoje, a história dos descendentes de Francisca Rodrigues está distante da história da Capital da Música por não residirem na cidade Ternura, mas o fruto semeado na terra dos “Pés Vermeios” deu frutos que orgulham demais a neta e seu esposo e que estão empenhados para manter viva a história de uma mulher que criou a Bandeira Paulista de Alfabetização, que distribuiu gratuitamente milhares de livros didáticos, cadernos e objetos escolares e escritora de diversos livros sobre História, Agricultura, Geografia, Saúde, Economia e Livros Infantis.  

 


Preocupados com a Cultura Tatuiana os “Falsa Modésita” conta para essa iniciativa, o apoio do Jornal O Progresso de Tatuí (editorial de 08 de maio de 2011), a Câmara Municipal de Tatuí (http://www.camaratatui.sp.gov.br/?session=noticias&id=466), Henrique Autran Dourado (http://henriqueautran.blog.uol.com.br/arch2011-06-05_2011-06-11.html), Rubens Antônio da Silva (http://diariodetatui.blogspot.com/2011/06/projeto-de-manu-institui-dia-da.html) entre outras personalidades tatuianas que procuram uma forma de se valorizar a História de nossa Cidade. 

 Para o dia de hoje nosso agradecimento especial ao Marcos do Café Canção que nos possibilitou essa tarde de conhecimento e cultura e a Rogério Iamaguchi que registrou cada momento. 


E nossos agradecimentos ao vereador José Manoel Corrêa Coelho, o Manu (PDT),que elaborou o projeto de lei na Câmara Municipal autorizando o Poder Executivo a instituir o “Dia Municipal da Literatura Tatuiana”, a ser comemorado anualmente, na data de 4 de maio.

Incrivel, foi a forma que conseguimos fazer contato com Mônica, na matéria publicada em 08/05 pelo Jornal O Progresso de Tatuí, Alicelena, que conhecia a neta de Chiquinha, entrou em contato com a redação do jornal que passou nossos contatos, possibilitando assim encontrar um material (memória) de Chiquinha Rodrigues.

sábado, 2 de julho de 2011

Homenagem a Maria José Vieira de Camargo

Esta é uma homenagem singela que faço no Blog para uma grande mulher de minha Terra, uma mulher de fibra e com uma garra imensa que consegui em pouco tempo, tão pouco tempo, construir um trabalho solidário em minha Tatuí, falo da primeira dama do Município Maria José Vieira de Camargo, mas aqui presto homenangem não somente a primeira dama, mas a mulher que fez do Fundo Social de Solidariedade de Tatuí, um  somente não, mais dez Centros de Capacitações, que possibilitam ao tatuiano carente um futuro repleto de esperanças.
Esperanças!!! Como é fácil criar esperanças, mais essa MULHER, Maria José, não cria esperanças, ela devolve, ou mesmo apresenta aos que nunca tiveram uma oportunidade, a possibilidade de uma verdade tão pouco valorizada em nosso país, a de ser um cidadão digno.
Ontem, dia 01 de julho, Maria José e as Conselheiras do FUSSTAT puderam inaugurar o 10º Centro de Capacitação na Terra do Doce Caseiro, em menos de 06 anos, o Fundo Social de Solidariedade pode crescer e desenvolver seu trabalho social gerando emprego e renda para a população tatuiana. E ontem, em meio a forte emoção, Maria José fechou o ciclo de entrega dos Centros de Capacitação, com o Apoio da Ellenco. 
Parabenizo Maria José Vieira de Camargo pela fibra, pela dedicação e por tudo o que fez e ainda fará por nossa "Terra Querida". Se exemplo bom é para ser seguido, eis um que todos devem conhecer.
Aliás, minha terra tem muitas mulheres que servem de exemplo, vou citar apenas 10 delas para não cometer injustiças: Áurea Conceição de Almeida, Chiquinha Rodrigues, Carmelina Monteiro, Luiza Barbosa, Elze Vanni, Cidinha Ortiz, Deise Juliana, Ana Isabel, Carlota Franco e Maria José Vieria de Camargo.

Saiba mais sobre o trabalho do Fundo Social de Solidariedade de Tatuí acessando o link http://www.tatui.sp.gov.br/fusstat.php 
Foto Arquivo do site da Prefeitura de Tatuí