quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tatuí inicia elaboração do Plano Municipal de Cultura



Obra de Mingo Jacob
Aconteceu na quarta-feira, dia 26 de setembro, na sede da Secretária Municipal de Cultura, situado na Praça Martinho Guedes, 12 de Tatuí palestra sobre o Plano Municipal de Cultura com a participação da Representação Regional do MinC em São Paulo, a convite da Secretaria de Cultura e do Conselho Municipal de Cultura.

O Motivo da reunião que contou com a participação de Valério da Costa Bemfica, chefe da representação Regional do Ministério da Cultura; Frederico Roth, Consultor da Unesco vinculado ao Sistema Nacional de Cultura e Mônica Fonseca Severo, Servidora do MINC  e teve a intenção de elucidar a importância da elaboração do Plano Municipal de Cultura. Além de cerca de 40 artistas das mais diversas expressões culturais da cidade, também participaram da Reunião os gestores dos municípios da região: Marcos Terra, Secretário de Cultura de Itapetininga, Maria Cristina Monteiro Tasca, Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Itu e Bibliotecária do Centro de Estudos da USP em Itu e Ana Paula Sbrissa, Vice Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Itu e Coordenadora do Museu da Energia.

Obra de Carmelina Monteiro
O representante Valério iniciou a palestra acentuando a importância da institucionalização do Sistema Nacional de Cultura, como uma forma de transformar a Cultura em forte, mesmo quando a administração pública seja fraca. Focou que o Ministério da Cultura que tem 27 anos (criado em 15 de março de 1985 pelo decreto nº 91.144, no governo de José Sarney. Antes as atribuições desta pasta eram de autoridade do Ministério da Educação, que de 1953 a 1985 chamava-se Ministério da Educação e Cultura (MEC)) está se estruturando pensando no futuro e acentuou que “Grande parcela dos municípios brasileiros não tem Secretaria de Cultura, diferente da Saúde e Educação que tem passos estruturais bem desenhados nos benefícios financeiros, situação que a Cultura não tem universalizado”.

O acesso à cultura é constitucional, um Direito Nacional, igual a Saúde e Educação, por esse motivo que a institucionalização da Cultura se faz indispensável. “Uma criança, independente de classe social, tem direito a educação; um cidadão, brasileiro ou não, desde que em território nacional, que necessite da saúde, tem direito de usufruir do Sistema; na Cultura o pensamento tem que ser irmãmente semelhante ao da Educação e Saúde.”Anteriormente, cita Valério, assistir a um espetáculo de teatro ou música, conhecer sua historia era um privilégio e não um direito, apesar de alguns governantes não pensarem mais dessa forma, uma grande parcela ainda desconhece o direito do cidadão na área cultural, inclusive muitos cidadãos ainda tem esse pensamento”

Foto Kazuo Watanabe/Conservatório de Tatuí
O Sistema Nacional de Cultura vem para democratizar a área da cultura e tem como objetivo ainda uma maior o de integrar as três esferas de política cultural: administração municipal, estadual e o governo federal.

O Conselho Municipal de Cultura e a Secretária de Cultura devem desenvolver o Plano Municipal de Cultura que servirá como democratização da cultura municipal, assegurando a Política de Estado e não de um governo, que é efêmero e gera a descontinuidade cultural da cidade.

O Plano Municipal de Cultura é um documento formal que deve expressar motivações, desejos, intenções, políticas, diretrizes, programas, objetivos e projetos para o desenvolvimento da cultura do município. Embora elaborado sob a liderança do poder executivo municipal, através de seu órgão de cultura, e com ampla participação do Conselho Municipal de Cultura, o Plano deve servir à comunidade e não aos seus autores oficias, exigindo, para a sua construção, o envolvimento e atuação de segmentos representativos da cultura local.

"As Maluquices do Imperador" do Falsa Modéstia
Como o Plano Municipal de Cultura irá orientar as ações culturais da municipalidade para o próximo decênio, é importante que cada segmento cultural se faça representar, fazendo valer suas opiniões e sugestões. Ao não participar dos trabalhos, o segmento ausente corre o risco de não ser contemplado devidamente no Plano, o que dificultará ações futuras apoiadas pelo município. Importante, portanto, que cada segmento cultural se faça representar: teatro, literatura, música, folclore, artesanato, dança, artes plásticas, cultura popular e tantas outras manifestações que enriquecem diversidade cultural de Tatuí.
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Capa do livro de Chiquinha Rodrigues


Esse importante modelo de gestão criado pelo Ministério da Cultura, instituído pela Lei 12.343 em vigor desde o dia 2 de dezembro de 2010, firma acordos de cooperação com estados, municípios e o Distrito Federal desde 2009. Assim, vem sendo montado o embrião do Sistema Nacional de Cultura, que até o dia 24 de setembro, apresentava o retrato de adesão de 1.267 municípios e 23 estados, incluindo a adesão do município de Tatuí e outras cidades vizinhas.

A Secretaria Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Cultura estão prestes a iniciar a elaboração do Plano Municipal de Cultura de Tatuí e o outro passo importantíssimo, para essa elaboração, aconteceu no mesmo dia 26, com a participação na 7ª Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Cultura da  Srª. Maria Cristina Monteiro Tasca, Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Itu e Bibliotecária do Centro de Estudos da USP em Itu e Ana Paula Sbrissa, Vice Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Itu e Coordenadora do Museu da Energia  que relataram suas experiências frente a elaboração do Plano Municipal de Cultura de Itu, que após sua elaboração tem um plano com cerca de 300 páginas.

Exposição de Natal 2011 do Neban
Assim foi finalizada a quarta-feira, 26 de setembro de 2012. Espero que ao ser iniciada a elaboração do Plano Municipal de Cultura de Tatuí suas diretrizes sejam honestas a toda expressão cultural de nossa Tatuí – “Cidade Ternura, Capital da Música e Terra do Doce Caseiro”

 
E que realmente se faça valer o Direito Constitucional ao acesso a Cultura.

 

Mais informações sobre o Sistema Nacional de Cultura acesse: http://blogs.cultura.gov.br/snc/
Toda última quarta-feira de cada mês
às 17h00
Local: Centro Cultural Municipal
Praça Martinho Guedes, 12

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Grupo Totem apresenta Espetáculo de Teatro Dança Butoh

"Uma travessia pela obra de Joseph Beuys"
"Natureza Matéria Forma" é uma travessia pelos princípios e elementos da obra de Joseph Beuys: frio-quente, substâncias naturais e orgânicas, homem animal, feminino masculino, vida e morte.
Da matéria, aos estados do corpo e do espírito, dos opostos à energia radiante, da energia à forma unificadora.
Um movimento contínuo que emerge das vibrações geradas pela tensão dos opostos.
Xamanismo, um ritual onde o êxtase leva a superação do corpo separado, cindido, e o aproxima da totalidade.
Superposição de procedimentos: artes plásticas, teatro, dança butoh, poesia e performance.
Uma dramaturgia originada da poética do corpo em confronto com a obra de Beuys.
A representação cede lugar à apresentação, que é mais um ato, onde os performers expõe suas interioridades.
“Todo homem é um artista”, afirma Joseph Beuys, aquele que pode ler os signos do mundo.


FICHA TÉCNICA
Grupo ToTem
Espetáculo: Natureza Matéria Forma
Direção: Rivaldo Nogueira
Elenco: Rivaldo Nogueira, Jenyffer Lisboa
Duração aproximada: 60 min.
Iluminação: Alessandra Carlos
Sonoplastia: Bárbara Cartagena
Fotografia: Alessandra Carlos
Figurinos e Adereços: O Grupo
Vídeo: Marcelo Domingues
 
SERVIÇO
Espetáculo: Natureza Matéria Forma
Local: AMART
Rua Prof. Francisco Pereira de Almeida, 303 Centro- Tatuí/SP
Dia 29 e 30 de setembro de 2012
às 21h00
Ingressos: R$10,00 

Informações retiradas do link http://www.facebook.com/events/304098613031212/

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

FETESP está com inscrições abertas para as oficinas



De 06 a 14 de outubro, o Conservatório de Tatuí realiza o XXV FETESP – Festival de Teatro Estudantil do Estado de São Paulo, e além da mostra principal que acontece todos os dias no Teatro Procópio Ferreira e que já tem os espetáculos classificados, confira os espetáculos no link http://www.conservatoriodetatui.org.br/fetesp/ neste mesmo link você poderá se inscrever para as Oficinas que o Festival oferece gratuitamente aos profissionais e estudante das Artes Cênicas.
  
Segue abaixo as Oficinas que o FETESP terá em 2012:

Oficina Dramaturgia - 07, 08 e 09 de outubro das 09h às 12h – Jucca Rodrigues: Dramaturgo, diretor e poeta.

Oficina Clown - 07, 08 e 09 de outubro das 09h às 12h - Cida Almeida: Atriz e diretora formada pela Escola de Arte Dramática-ECA/USP no ano de 1985.

Oficina de Figurino – 10, 11 e 12 de outubro das 09h às 12h - Verediana Piovezam: figurinista e professora de figurino e história do vestuário e da moda.  Graduada em História pela Universidade Federal de Santa Catarina e pós-graduação em Figurino em Milão, Itália.

Oficina de Cenografia – 12, 13 e 14 de outubro das 09h às 12h - Igor Alexandre Martins: artista visual e cenógrafo, formado em bacharelado e licenciatura pela UNESP- Instituto de Artes SP.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Grupo ArteemQ se apresenta em Tietê dias 15 e 16 de setembro


Grupo de Teatro ArteemQ
apresenta:
Espetáculo Teatral “Devo Engolir Senhorita Heart?”

Sábado, dia 15 de setembro
Domingo, dia 16 de setembro
Horário: DUAS SESSÕES - 19h e 21h
Ingresso: R$10 (R$5 meia entrada)
Classificação: 16 anos


Direção: Iuri Proença.
Com: Guto Campos, Mabliane Jacob e Gabriel Tonin.

Centro Cultural Alfredo Jacob - Sated Tietê (Largo da Matriz, nº57 - centro)
Mais informações: satedtiete@hotmail.com
(15) 3285 1881

acesse o blog do Grupo ArteemQ =
http://www.arteemq.blogspot.com.br/


O Grupo de Teatro ArteemQ
 
O ArteemQ surgiu em fevereiro de 2011 com o curta metragem “O Diabo de Macário”, inspirado na obra “Macário” de Alvarez de Azevedo. Durante o início ainda produziu outros dois curtas: “Matheusa e Matheus”, inspirado na obra de Qorpo Santo, e “Morra, Beatriz!”, inspirado na obra “A Morta” de Oswald de Andrade. Sua primeira aparição no teatro foi com a intervenção/cena “La vie Boheme”, recorte do famoso musical da Broadway “Rent”. Em 2012 estreiam “Johny e Duda” de Gabriel Tonin, e “O Metamorfético” de Francisco Tasta, que continua em cartaz pela região. Atualmente estão em produção com o espetáculo “Benzedrino e Magnólio e a Sopa de Pedra”, adaptado do texto de Tatiana Belinky, e “O Homem de Duas Mulheres e o Misterioso Caso de sua Morte” de Gabriel Tonin.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

"Tatuí sempre quis ser a Capital do Teatro...."



foto do site: http://rasimagens.blogspot.com.br
A vida é um eterno aprendizado!

Há algum tempo busco informações sobre nossa Tatuí – Cidade Ternura, Terra do Doce Caseiro e Capital da Música. E por meio de diversas pesquisas que venho realizando, juntamente com Donny Barros e toda a equipe do Núcleo Experimental Cênico “Falsa Modéstia”, uma verdadeira riqueza está cada vez mais nos incentivando. São pessoas que contam histórias, jornais que acentuam nossa vida e ilustres cidadãos que escrevem a história em prol de compartilhar com as futuras gerações os tempos idos de nossa Tatuí.

Em meio às tantas buscas que realizamos nos últimos 06, quase 07 anos, diversos ilustres tatuianos foram aparecendo, alguns mais conhecidos e outros menos conhecidos de nossa população, algumas vezes muito conhecido por nome, mas sem conhecimento exato das ações que o ilustre realizou em vida. E, no decorrer desta pesquisa um ilustre tatuiense tem muito aparecido, sempre com informações que ora são curiosas e ora são emocionantes.

Hoje estou dedicando este post a esse tatuiano, Renato Ferreira de Camargo, autor de alguns livros que tive o prazer de apreciar e que indico a todo tatuiano como: “Ilustres Cidadãos”; “Memórias de Tatuí”, “Tatuí – Capital da Música”, entre outros, (alguns desses livros foram escritos juntamente com Christian Pereira de Camargo). Cito, agora, neste momento, a importância de Renato, esse ilustre cidadão pela publicação de “Achegas para a História Tatuiense”.

Tamanha surpresa aconteceu naquela tarde de quarta-feira, (29/08/2012) quando estando no Sebo Paris de minha “Cidade Ternura” me deparei com esse livro. Livro que ao adquirir sabia que seria valioso ao meu conhecimento, mas jamais imaginei que me depararia com a história de nosso Teatro, da Origem do Teatro que surgiu em 1871 na Cidade Ternura.

Fiquei imensamente feliz com a cronologia histórica que o Teatro tem em Tatuí. Todas as informações abaixo estão publicadas, com grande riqueza de detalhes estão no livro “Achegas para a História Tatuiense” de Renato Ferreira de Camargo, lembrando que aqui somente está redigido um breve cronograma servindo de “deixa” para quem sentir curiosidade em apreciar a obra de Renato.

O Teatro São João, o primeiro teatro de Tatuí, que depois passou a ser chamado de Teatro Municipal, situado na então Praça Cesário Mota (hoje Praça Manoel Guedes), construído pela “Sociedade Recreio Dramático”. Porém, em 1983 esse Teatro transformou-se em quartel e acabou sendo danificado. Depois de longo tempo abre as portas para os amadores do grupo Teatro Dramático “João Caetano” (1900 – 1920);

Com a interdição do Teatro danificado surge o “Teatrinho do Rodrigo”, liderado por Rodrigo Xavier;

O Grupo Dramático de Tatuí (1895) do qual fazia parte o ator Laudelino Correa de Morais, o “Lau Corrêa”, excelente ator que mais tarde é homenageado por um novo Grupo de Teatro;

Por acharem inoportuno reformarem o velho teatro, o Teatro São João, surge a ideia de construir um novo teatro, e foi o Cônego João Clímaco de Camargo quem faz a doação do terreno situado na esquina da Rua Santa Cruz com a Rua José Bonifácio em frente a praça Martinho Guedes (atualmente onde está situada a Praça de Alimentação. Ali permaneceu o Teatrão em seus 35 anos de existência (1918 – 1953) a mercê da vontade política. E Na década de 50, faltando acabamento, o sonho não concretizado, deu no que deu, a picareta pós abaixo;

O Grêmio Dramático “Lau Corrêa” (1920 – 1930);

O “Conjunto de Amadores Tatuienses” – 1940, que foi criticado por Tácito Mota;

João Padilha, uma grande expressão cultural de Tatuí.

Grêmio Dramático “Operário” (1940-1950), em 1956 um espetáculo é encenado em beneficio da campanha a confecção do busto do saudoso Manoel Guedes.

Tatuí terá um Conservatório Dramático e Musical e na sessão de 25 de novembro de 1952, a Assembléia Legislativa Estadual destina o “Prédio do Teatrão” para ser sede do Conservatório e para adaptar o prédio engenheiros designados para estudar a adaptação julgaram inapropriada a ação, pois a obra só serviria mesmo para aquilo que fora inicialmente designada: uma casa de arte. E assim o “Teatrão” veio abaixo e nada ali foi construído, ficando o terreno por muitos anos abandonado. O Conservatório alugou provisoriamente o casarão da família Coronel Thomaz Guedes, na Rua José Bonifácio.

O Instituto de Educação Barão do Suruí que já em 1950 tinha alunos amadores em espetáculos beneficentes no Município, mais tarde a E.E.P.S.G. “Barão do Suruí” volta ao cenário teatral com montagens de espetáculos realizadas pelos alunos, algumas inclusive participando do FETESP do Conservatório de Tatuí.

O Grêmio Dramático Tatuiense, de 15 de maio de 1950 que em 18 anos de existência tinha em seu histórico a montagem de mais de 50 espetáculos, sendo que três deles foram apresentadas no III Festival de Teatro Amador realizado em Sorocaba.

Benedito Valário, Joaquim Sotero e Benedito Rodrigues Filho (1950 – 1960)

Edicleia Salles Adub (1960-1970) –. Neste cenário dois nomes são destaques: Maria Célia Camargo, atriz de telenovelas da extinta TV Tupí e Vera Holtz, importante atriz do cenário teatral e televiso brasileiro. (currículos das atrizes ao final desse post)

“Grupo Teatral Novas Tendências” do Conservatório de Tatuí (1986) – formado por Antônio Mendes e Carlos Ribeiro

Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo – FETESP do Conservatório de Tatuí

O texto que segue abaixo se encontra nas páginas 55/56 do livro “Achegas...”

Revivência do Teatro

Foi o título que o prof. Walter Silveira da Mota, ilustre filosofo tatuiense escolheu para seu artigo no “Progresso”, de 19 de março de 1978
Tatuí não é só a capital da música. Quer ser também a capital do teatro.
Como efeito, a terra de Paulo Setúbal, desde o passado, foi apreciadora de bom teatro. Aqui existiu o afamado grêmio teatral “Lau Corrêa, além de muitos outros grupos dedicados à arte dramática.
Em Tatuí, foi construído, talvez, o primeiro teatro municipal do interior paulista que, infelizmente, depois de muitos anos foi demolido, não tendo sido inaugurado.
No momento, além das primeiras iniciativas do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, surgiu em janeiro deste ano o “Grupo de Teatro Amador Sombra”, que pretende reviver glórias do passado.
Esse grupo foi organizado pela jovem tatuiana Edicleia Salles Adub, uma grande vocação para o teatro, que já tem revelado pronunciadas qualidades artísticas, através das personagens por ela interpretadas.
Por enquanto o grupo é formado de dez elementos.
Já se iniciaram os trabalhos para a montagem de um novo espetáculo, cuja peça é a comédia o “Santo Milagroso”, de Lauro César Muniz.
Trata-se de uma peça leve e de muito humor, bem ao gosto do público tatuiense da atualidade.
Para o segundo semestre deste ano, outro texto brasileiro será escolhido, pois o grêmio “sombra” vai reviver, na terra de Alberto Seabra, o bom teatro que Tatuí já teve em outras épocas.

As informações que segue não constam no livro “Achegas...”

Grupos atuantes em Tatuí no ano de 2012:


Grupo Totem de Rivaldo Nogueira, em atividade desde 1993;

Núcleo Experimental Cênico “Falsa Modéstia” (fundado em 30/10/2005) e que tem como membros: Pedro Couto, Rogério Vianna, Donny Barros, Fernanda Xavier, Leonardo Carvalho, Beatriz Xavier de Carvalho, Alba Mariela, Rogério Iamaguchi e como atores convidados: Fernanda Mendes, Letícia Barros, Carlos Alberto Agostinho, Dado Barros, Gabriel Monti, Arthur Falcão;

Cia de Teatro do Conservatório de Tatuí - 2009 - (anteriormente Grupo Teatral “Novas Tendências”) sob coordenação de Carlos Ribeiro e com o seguinte corpo de atores: Adriana Afonso, Carlos Doles, Carlos Ribeiro, Dalila Ribeiro, Daniele Silva, Fernanda Mendes, Hugo Muneratto, Marcos Caresia, Rogério Vianna e os alunos bolsistas: Camila Vieira, Gabriel Tonin, Leonardo Thin, Lucas Fernandes; Mabliane Jacob, Nathalie, Abreu, Thais Almeida e William Priante.
  
Grupo Arteemq que surgiu em fevereiro de 2011 com o curta metragem “O Diabo de Macário”, inspirado na obra “Macário” de Alvarez de Azevedo. Durante o início ainda produziu outros dois curtas: “Matheusa e Matheus”, inspirado na obra de Qorpo Santo, e “Morra, Beatriz!”, inspirado na obra “A Morta” de Oswald de Andrade. Sua primeira aparição no teatro foi com a intervenção/cena “La vie Boheme”, recorte do famoso musical da Broadway “Rent”. Em 2012 estreiam “Johny e Duda” de Gabriel Tonin, e “O Metamorfético” de Francisco Tasta, que continua em cartaz pela região. Atualmente estão em produção com o espetáculo “Benzedrino e Magnólio e a Sopa de Pedra”, adaptado do texto de Tatiana Belinky, e “O Homem de Duas Mulheres e o Misterioso Caso de sua Morte” de Gabriel Tonin.

Núcleo de Pesquisas Teatrais “1º Andar” (criado recentemente) que tem o seguinte corpo de atores: Ana Paula Arruda, Ângela Huggler, Antônio Huggler e Dado Barros


Currículo das Atrizes que brilham no cenário televisivo

MARIA CÉLIA CAMARGO
Foto Divulgação-Novela Ti-Ti-Ti- TV Globo
Nasceu em Itapetininga, cresceu em Tatuí, onde iniciou no teatro amador, e se mudou para a capital. Uma vez na capital, estudou teatro com Ruggero Jacobbi. Em 1954 começou a atuar no palco, e continuou a participar do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), em peças de grande importância.
Começou sua trajetória profissional aos 19 anos, no teatro. A primeira peça em que atuou foi “Filha de Iório”, de Gabriele D´Annunzio. Nela, dividiu o palco com nomes como Sérgio Cardoso e Cacilda Becker. “
Formou-se em Direito, pela Faculdade Mackenzie, mas voltou-se para a televisão e fez o “Teleteatro Brastemp”, na TV Excelsior. 
Foi então contratada pela TV Tupi e fez “TVs de Vanguarda”, que  o principal programa da época  e 'varias novelas, entre as quais: “Alma Cigana”, “O Sorriso de Helena”, “A Ré Misteriosa”. “Meu Filho, Minha Vida”, “O Homem que Sonhava Colorido”, e outras. Participou também dos “TVs de Comédia”, programa mais  leve dirigido por Geraldo Vietri.
Em 1965 foi para a Companhia Nydia Licia e nos dez anos seguintes foi produtora teatral e atriz. Fez a super produção “Jesus Cristo Superstar”,  peça  na qual fez o papel  de Maria Madalena. Depois ainda voltou à TV Tupi e em 1977 participou da novela “Éramos Seis”. Por último fez “O Direito de Vencer”, na TV Record.
Voltou à televisão em 2006, na novela “Cristal”, do SBT. Fez também “Maria Esperança” (2007). No ano seguinte, em 2008, participou do projeto  "Câmera Café", também do SBT, que eram pequenas esquetes bem humoradas, exibidas ao longo da programação.
Entre 2010 e 2011, estreou na Rede Globo no remake da novela "Ti ti ti", onde interpretou Dona Mocinha.
Maria Célia é viúva do ator Altair Lima. E tem filhos. Mulher muito inteligente e educada, sua presença sempre é marcada por essas virtudes.


VERA LÚCIA FRALETTI HOLTZ
Foto Divulgação - Novela Avenida Brasil - Rede Globo
Vera Holtz, nasceu em Tatuí, em 7 de agosto de 1952. Formou-se em Artes Plásticas e Desenho Geométrico. Já desde os 18 anos dava aulas de matemática para suas colegas de escola e se salientava por ser muito inteligente. Mas era também muito bonita, tanto que chegou a ser " Miss Tatuí", em 1977. Depois transferiu-se para a capital, e , para se sustentar, conseguiu emprego no Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo-IPT, que a transferiu depois para o Rio de Janeiro. Nessa cidade, além do trabalho, Vera estudou piano e arte dramática.
A carreira artística começou no teatro, em 1979, na peça de Oduvaldo Vianna Filho: " Rasga Coração". Depois ela entrou para o " Grupo Tapa" e fez: " O Anel e a Rosa", em 81. Fez: " Tempo Quente na Floresta Azul", em em 83. " Caiu o Ministério", em 85; " Dias felizes", em 2001  e " Não Ficamos Muito Bem Juntos",em 2002.  Seu maior sucesso, porém, foi em "Pérola", de Mauro Biasi, em que fazia o papel título.
Em televisão, Vera Holtz  entrou e está até hoje na Rede Globo de Televisão, onde ela começou em 1983, na novela: “Parabéns  Pra Você". Em 89, fez: "Que Rei Sou Eu" e "Top Model". Em 90, fez: " Desejo" e "Barriga de Aluguel".Em 91, fez: " Vamp". Em 92: " De Corpo e Alma". Em 95: " A Próxima Vítima". Em 96: " O Fim do Mundo". Em 97: " Por Amor". Em 99, fez a minissérie: " Chiquinha Gonzaga". Em 2000, minissérie: "A Muralha" e a novela: "Uga-Uga". Em 2001, minissérie: "Presença de Anita". Em 2002, fez a novela: " Desejos de Mulher". Em 2003, fez maravilhosamente uma alcoólatra, em: “Mulheres Apaixonadas". Em 2004: "Cabocla". Em 2005, o seriado: “Carga Pesada" e a novela: "Belíssima". Em 2006: "O Profeta". Em 2007: " Paraíso Tropical". Em 2008: " Três Irmãs". E em 2010, "Passione". Atualmente é a “Mãe Lucinda da novela “Avenida Brasil”
Em cinema, Vera Holtz já participou de 14 filmes, sendo quatro  curtametragens, como: " Meu Nome é João"; "Diário Noturno";" Vicente"  e " Nos Tempos do Cinematógrafo". E os demais são filmes de longa metragem. Em 1991, fez: " Assim Na Tela Como No Céu". Em 93: " Capitalismo Selvagem". Em 94:" Mil e Uma". Em 95: " Carlota Joaquina, Princesa do Brazil". Em 2000: " Tônica Dominante". Em 2003: " Apolônio Brasil, Campeão da Alegria". Em 2005: " Bendito Fruto".Em 2006: " O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili"  e " Anjos do Sol".
Vera  Holtz é considerada uma das maiores atrizes, pois é criativa e muito carismática.

Currículos do site http://www.museudatv.com.br

Camargo, Renato Ferreira de, “Achegas para a História Tatuiense” – 1ª edição, setembro de 2000