sexta-feira, 22 de abril de 2011

Em Brotas... Aventura Radical... Rafting

Na tarde de quinta-feira a aventura foi radical. 
Eu e Donny fomos fazer Rafting... 
MUITO LOUCO!!!
Galera Animal: Eduardo, Carolina, Donny, Rogério, Marcelinho (Instrutor), Wesley e Louise... 
Rafting é o mais famoso esporte de aventura praticado em Brotas.

A descida de rio, passando por corredeiras e quedas de até 3 metros se dá em botes infláveis com capacidade para até 7 pessoas mais um instrutor.








Museu do Calhambeque de Brotas

Em nosso primeiro dia em brotas, antes de irmos para um passeio radical fomos Donny e Eu conhecer o Museu do Calhambeque, que tem muitas curiosidades além de automóveis confiram!!!






Reniero Etore Bressan nasceu no dia 05 de maio de 1915, filho de imigrantes italianos. Em paralelo ao estudo foi à oficina mecânica do Sr. Eliseu Lourenção para aprender um ofício. Nessa época, a cidade tinha uma frota de Fordinhos que serviam de táxi. Brotas chegou a ter 35 Fordinhos licenciados na cidade e todos eram atendidos por Reniero em sua oficina, além dos carros das cidades vizinhas.

 
Com o surgimento dos Fuscas e Gordinis a frota se modernizou, fazendo com que os Ford 29 rareassem. Mas, Reniero continuou firme no ramo, agora com uma clientela diversificada: eram jovens embalados pelo “calhambeque” do “Rei” Roberto Carlos ou colecionadores, que já percebiam as vantagens em restaurar um “Fordinho”, quer fosse uma “baratinha” ou um sedan. Reniero Bressan apaixonou-se por isso e especializou-se na restauração. Procurava nos “ferros-velhos” peças originais ou fabricava artesanalmente maçanetas e outra peças que faltavam. Quando prontas as peças, ele as mandava para São Carlos para niquelar ou cromar.



Reniero não pensava nos lucros, só no imenso prazer em criar, restaurar, ir além da pouca tecnologia existente e contemplar uma jóia rara. Os clientes também tinham gostos diversificados: alguns optavam pelas cores originais da Ford, outros queriam o carro vermelho com estofamento e capota brancas. Aqui em Brotas pode-se ver ainda a “baratinha”, que Reniero fez a seu filho e hoje é de propriedade da família Albuquerque Pinheiro (pode ser visto no Museu do Calhambeque). 

O único táxi que restou daquele tempo foi o de Miguel Osti, “o primeiro chauffer” da cidade. O famoso Fordinho amarelo (pode ser visto no Museu do Calhambeque) é hoje de sua filha Nelly, está intacto e de vez em quando circula pela cidade. Outra família que conserva um Fordinho restaurado por Reniero é a do Dr. Rodolpho Guimarães, também em excelentes condições. Bressan foi várias vezes entrevistado por jornais do Brasil, sempre interessados em divulgar o belíssimo trabalho desenvolvido por este artesão.








Reniero faleceu no dia 22 de novembro de 2001, aos 86 anos, em sua cidade natal, Brotas, terra que muito amou. A atual geração considera Brotas "A Capital dos Esportes de Aventura”, contudo, desconhecem que já foi a “Capital dos Fordinhos", graças ao trabalho, talento e amor que sempre nortearam a vida deste mestre da restauração de Fordinhos, Reniero Bressan. Este resgate histórico é sobre alguém que viveu por seu sonho de “ver rodar ‘seus’ Fordinhos e ouvir a buzina soando...”

Curiosidade extraido do site http://www.brotas.com.br/museudocalhambeque/

 









domingo, 17 de abril de 2011

Dia 18 de abril - dia nacional da literatura infantil



“Um país se faz com homens e com  livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que o mesmo dava à leitura e sua forte influência no mundo literário.
 
Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil, brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis.

Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.


Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.



Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira e seus famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor de rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?

Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré muito malvada; e outros. 



No ano de 2002 foi  escolhido pelo então Presidente da República - Fernando Henrique Cardoso o dia 18 de abril, dia de nascimento de Monteiro Lobato, como data oficial da literatura infanto-juvenil.


Foi Monteiro Lobato que revolucionou a indústria liverira do Brasil, editando muitos liveos de autores novos, revelando entre os muitos nomes o do Ilustre Filho Tatuiano PAULO SETÚBAL.

Fotos Arquivo Núcleo Experimental Cênico "Falsa Modéstia" de Tatuí
Espetáculo "Emília Sabe Tudo" de Pedro Couto
Gilmara Pereira como Emília
Carlos Alberto Agostinho como Visconde de Sabugosa
Rogério Vianna como Pedrinho
Lázaro Cattel como Jeca Tatu
Apresentação realizada na saudosa Livraria Contos e Encontros

sábado, 16 de abril de 2011

“Tatuhy e a Arte Sacra” em Exposição No Museu Paulo Setúbal

Hoje fomos Donny e Eu ao Museu Paulo Setúbal em Tatuí para prestigiar a exposição “Tatuhy e a Arte Sacra”, com objetos sacros e religiosos. Vale a pena ir para desenvolver o lado Cristão, o ambiente é preenchido com música sacra e acalma o espírito. 


A arte sacra leva consigo uma série de características que é necessário reconhecer e compreender profundamente. Por exemplo, um quadro pode provocar um sentimento religioso, mas pode não ser adequado que se celebre a Santa Missa perante ele. Se os elementos que compõem a obra artística, ainda que dominados por um sentimento religioso, não estão espiritualizados em grau suficiente, se centram a atenção em demasia em um elemento sensível, puramente estético, sem elevar-se a um plano espiritual, que ajude alguém a colocar-se diante de Deus, não deve ser tratado como arte sacra, mas sim no âmbito mais geral da arte religiosa.






A arte sacra, em suma, não só deve servir à Liturgia e respeitar os fins especificamente litúrgicos - ainda que mantendo-se fiel às suas exigências naturais como arte -, mas ademais deve expressar e favorecer à sua maneira esses fins, dirigindo a essa finalidade o prazer estético que, por sua natureza, à mesma arte lhe cabe produzir. Por isto, se o artista, além de o ser autenticamente, não está vitalmente penetrado da religiosidade geral e ao mesmo tempo da religiosidade litúrgica, não poderá produzir um obra autêntica de arte sacra.





 


Disto se pode deduzir uma série de conseqüências. A arte sacra é necessário que seja compreensível, quer dizer, que sirva de ensinamento, porque é uma "teologia em imagens". Deve representar as verdades da fé, não de um modo arbitrário, mas de exposição do dogma cristão com a maior fidelidade possível e com sentimentos autenticamente piedosos


 A exposição fica em cartaz até o dia 16 de maio e tem entrada gratuita ao público. O Museu Paulo Setúbal, que fica na Praça Manoel Guedes nº 98, está aberto de terça a domingo, das 9 às 17h. Mais informações pelo telefone (15) 3251-4969 begin_of_the_skype_highlighting              (15) 3251-4969      end_of_the_skype_highlighting ou pelo email museupaulosetubal@ig.com.br.