Na adolescência, quando
ainda a vida florescia e parecia sem fim, estava eu me encantando com o sonho,
objetivo que mais tarde iria vivenciar, mas sem grandes preocupações. Naquele
momento, algumas dores já haviam existido em minha história, mas como naquele
momento ainda era imaturo para as questões da vida, resolvi realizar, a coisa
mais oportuna à adolescência, SONHAR!
Sonhar, mesmo que seja um
sonho impossível, e neste desejo, como reflexo do histórico familiar, SONHEI.
Num futuro sem efemeridade, mas que comportasse um amor, uma história de amor e
uma família.
No entanto, a vida não é
sonho e sim uma realidade que devemos dia a dia respirar, e, vivenciar da
melhor forma possível. Assim segui meus passos.
A adolescência passou, a
Juventude... também, e, de repente: o SONHO estava aparentemente distante, pois
na fase adulta, o que era para ser um Paraíso, torna-se uma árdua realidade de
tentativas, que carregamos do passado e que o presente nos faz, assim, meio de supetão,
ver o futuro com foco de um dia de cada vez.
E nesta fase, a vida parece atropelar,
descompensar, desestruturar e desconstruir o que o adolescente tanto almejou.
Pouco se respira o SONHOS.
Mas, a terra só pode
produzir frutos, quando esta é zelada com carinho, com dedicação, e então, vem
o amadurecimento e a percepção que só podemos colher o que semeamos, o que
SONHAMOS, mesmo que seja impossível.
Descrente dos sonhos de
adolescente, caminhei e assim percorri o caminho que a vida me propôs.
Foi então que algo
inesperado aconteceu!
O SONHO do adolescente
estava ali, em minha frente, e o a vida fez sentido, me permitiu respirar
profundamente, me deu uma dança de liberdade, uma música de encantamento, uma
cena que jamais o tempo irá apagar. Dois olhares se cruzaram e um único sentimento,
mesmo não tendo um balcão para ser eternizado, se eternizou.
A literatura emudeceu por alguns
instantes, e, de repente, nada mais era como era antes. A erupção da vida
tornou o adulto em um adolescente e em poucos momentos, após longo tempo de
preparação, a terra que estava sempre sendo cuidada passou a desabrochar, o que
era seco, molhou-se, o que era frio, aqueceu, o que era para ser somente, refletiu
num grande espasmo que se espalhou em poucos minutos pelo coração, provocando
assim uma grande cadeia de acontecimentos maravilhosos e o passado que parecia
um fardo de desesperança, fez bilhar uma Super Nova, uma luz tão forte, que eclodiu
por todas as galáxias existentes.
Desse momento, nasceu um
duo, uma dueto tão lindo de se ver e ouvir que embalou os sonhos mais
impossíveis e tudo o que era árduo e complexo, passou a ser leve e existente.
Os que sentiram jamais esquecerão, pois é um sentimento eterno, poético e
imortal.
Assim, o duo, criou um “CORUJITAR”,
uma nova canção para embalar os SONHOS impossíveis escritos em folhas de uma
linda dramatização.
E ao redigir os SONHOS, o
duo permitiu SONHAR, realizar o que, lá no passado, nos tempos de adolescente,
o Sonhador mais desejava constituir uma família, seguindo o exemplo de seus
antepassados, e num piscar de olhos, num único momento da galáxia três novos
cometas se formaram para completar um quinteto, que neste momento, isolados de
todos, sem poder um abraço receber/dar, mas presentes no coração deles buscam a
cura de um planeta terra.
Porque “Corujitar” é preciso!
E VIVER é mais preciso ainda!!!
(Dedicado ao meu companheiro
Doniran Mariano
de Barros, Donny Barros
e pai de Roberto, Rian e Jhonatan)
#familiabarrosvianna