quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Museu Paulo Setúbal recebe exposição de “Entre Lâminas e Pincéis” de José Carlos Cupperi

O Museu Histórico Paulo Setúbal, equipamento de cultura da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, realiza na sexta, 02 de março, às 19h a abertura oficial da Exposição “Entre Lâminas e Pincéis” do médico e artista plástico José Carlos Cupperi.
A exposição “Entre Lâminas e Pincéis” produzida por meio de desenho, dobradura, recorte e aplicação formam o equilíbrio entre as cores e formas nos painéis/telas que há dois anos Cupperi vem reproduzindo para compor suas obras que iniciou por meio do papel sulfite branco e passou para o papel espelho colorido.
Há doze anos desenvolvendo a técnica da dobradura e recorte, Cupperi reuniu milhares de recortes de diferentes formas entre si. O artista contabiliza em seu acervo mais de 3.500 crucifixos recordados com características diferentes um do outro.
A delicadeza no confeccionar um recorte está no olhar aguçado do artista que desde criança teve grande apreço pela arte portuguesa, utilizada pela avó materna Maria Joana, para enfeitar as prateiras dos armários e cristaleiras. Com o passar dos anos o interesse pela reprodução da técnica foi tomando forma, e de um único plano o artista foi desenvolvendo habilidades para traçar mais planos num mesmo recorte, que ora com bisturi, ora com estilete, ora com tesoura produz centenas de formas.
Como um trabalho incentiva o desenvolvimento de outro, o artista foi aguçando a curiosidade em colar essas diversas formas num mesmo painel, numa mesma obra, equilibrando as cores e as formas numa composição que reflete a composição do artista, gerando obras que cria sentimentos dos mais diversos a quem a aprecia e que pode servir para compor os mais diversos ambientes.

A exposição “Entre Lâminas e Pincéis” fica aberta gratuitamente, de 03 de março a 06 de maio de 2018, de terça a domingo das 09h às 17h no Espaço de Exposições Temporárias do Museu Paulo Setúbal.

Sobre Cupperi

Dr José Carlos Cupperi é médico formado pela Universidade Federal do Paraná mas mesmo antes de ingressar na Universidade já se interessava pela pintura, seu primeiro quadro do ano de 1965 foi pintado sem ter havido estudo algum, por isso o artista é um autodidata e sempre veio desenvolvendo diversas técnicas. Essas habilidades e o olhar artístico o levaram a especialização em cirurgia plástica no Rio de Janeiro na década de 70. Durante anos sua principal técnica foi o óleo sobre tela. No final da década de 90 por passatempo começou a recortar papéis, coisa que era uma brincadeira de infância e desenvolveu incrivelmente essa habilidade evoluindo a cada "brincadeira". Com essa técnica começou a recortar e usar desses recortes para desenhar joias onde sua principal atenção dotou-se da extrema religiosidade do artista que tem centenas de recortes de crucifixos. Em 2015 sofreu um aneurisma e ficou em estado grave. Ao se recuperar voltou ao seu ateliê com afinco e decidiu juntar as técnicas de recorte de papel usando tesoura e bisturi com a pintura de óleo sobre tela. Aí criou-se a maravilhosa, colorida e alegre coleção que dá nome à exposição

CEU das Artes recebe palestra sobre Patrimônio Cultural: identidade, memória e técnica

O CONDEPHAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico de Tatuí em ação colaborativa com a Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, realizam na quarta-feira, 28 de fevereiro, às 19h30, no Teatro do CEU das Artes a Palestra “Patrimônio Cultural: Identidade, Memória e Técnica”, ministrada pela arquiteta restauradora Fernanda Craveiro Cunha.

A palestra "Patrimônio Cultural: Identidade, Memória e Técnica" abordará aspectos imprescindíveis para a compreensão do conceito de Patrimônio como valor cultural, desde as iniciais discussões no século XVIII, até as mais atuais concepções. Trará ainda, a importância do conhecimento técnico na preservação e salvaguarda do Patrimônio através da apresentação de estudos de caso e dos princípios preservacionistas reconhecidos nacional e internacionalmente.

Segundo a presidente do CONDEPHAT, Maíra Barros “É fundamental que os membros do Conselho, bem como a comunidade local, aprofunde seus conhecimentos sobre o que representa o Patrimônio Cultural. Para tanto promoveremos o longo do ano palestras e bate papos com especialistas que atuam no segmento cultural, para que assim, Conselho e população tenham verdadeira ciência da importância de preservar e proteger os bens materiais e imateriais pertencentes a nossa cultura”.

Sobre a Palestrante: Fernanda  Craveiro Cunha

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU USP) em 2006, é Especialista em Conservação Preventiva pelo Instituto del Patrimonio Histórico Español de Madrid (atual IPCE), Pós-graduada em Gestão de Obras de Restauro pelo Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada (CECI/UFPE), e Mestre em Planejamento e Tecnologia com ênfase em Tecnologia de Construção de Edifícios pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Atua na área de preservação do patrimônio edificado desde 2004, tendo participado da empresa MRizzo Restauração, do Plano Diretor de Madrid pela empresa Mecsa (Espanha), da empresa Croma Restauro, do escritório Piratininga Arquitetos e da empresa Estúdio Sarasá. Integrou a equipe do escritório MLD Arquitetura e Restauro por quase 10 anos, no qual atuou inicialmente como arquiteta e posteriormente como sócia e coordenadora da área de Levantamentos, Diagnósticos e Tratamentos. É professora convidada do curso Gestão de Obras de Restauro pelo Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada (CECI) e autora do livro Pedra Fingida: protagonista invisível do centro de São Paulo, publicado em 2017 pela Refúgios Urbanos e GAPS Editora. Atualmente é diretora e sócia fundadora do escritório Estúdio BIC, voltado à realização de estudos técnicos do patrimônio arquitetônico e membro do ICOMOS Brasil – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios.


Mostra itinerante do Museu da Língua Portuguesa passará por sete cidades em 2018


Primeira parada da exposição será em Tatuí, onde a Estação da Língua Portuguesa fica em cartaz de 23 de fevereiro a 24 de março, no Centro Cultural; entrada é gratuita

A exposição itinerante Estação da Língua Portuguesa, que leva na bagagem acervos do museu (atualmente em reconstrução), retoma sua viagem pelo interior de São Paulo e faz sua primeira parada em Tatuí, no dia 23 de fevereiro. A nova etapa da viagem traz uma mostra ampliada em relação às Itinerância anteriores, com novas atrações. 

A realização é do Ministério da Cultura, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, e da Arquiprom, proponente e produtora do projeto. O patrocínio é da CCR, Instituto CCR, Vivo, Sabesp, EDENRED e Ticket, todos por meio da Lei Rouanet. O apoio na primeira cidade da Itinerância é da Prefeitura de Tatuí. 

“O idioma português é um dos nossos maiores patrimônios e o Museu da Língua Portuguesa, com sua itinerância, cumpre sua vocação de divulgá-lo e ajudar a preservá-lo. Mais de 95 mil pessoas já participaram dessa viagem e queremos ter muito mais visitações em 2018”, afirma o secretário da Cultura do Estado, José Luiz Penna.

 “Voltamos a viajar e com novidades, teremos um Totem na praça em frente ao acesso da exposição que é uma grande estrutura metálica com painéis que apresentam uma prévia do conteúdo e o segmento “O que nos une”, espaço que apresenta o Mundo Lusófono e que foi especialmente pensado e produzido para este tour pelas cidades paulistas” explica o arquiteto e sócio da Arquiprom, Fernando Arouca. 

A exposição gratuita e ampliada será inaugurada no dia 23 de fevereiro, a partir das 9h00, no Centro Cultural de Tatuí (Praça Martinho Guedes, 12), onde ficará em cartaz de segunda a sábado, das 9h00 às 17h00, até 24 de março - quando segue viagem para Santos. Posteriormente, Rio Claro, Taubaté, São Carlos e Bauru serão as cidades do estado de São Paulo que também receberão a Estação da Língua Portuguesa até dezembro de 2018.   

A Estação da Língua Portuguesa
A itinerância traz na bagagem conteúdos inéditos, que conversam com a museologia contemporânea e com a rica expografia de sons e imagens do Museu da Língua Portuguesa, que apresenta a língua portuguesa como patrimônios imaterial, viva e dinâmica, além de conteúdos já conhecidos pelo público.

Na área externa, a Torre Estação da Língua Portuguesa dá boas-vindas aos visitantes.  Em As Origens, uma instalação cenográfica remete à ideia de estação ferroviária e de viagem de trem. Versos de Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade e Arnaldo Antunes, iluminados com LED em um painel metálico, convidam o público a entrar na exposição.

A viagem do idioma começa com um vídeo animação que mostra a formação da língua portuguesa e as rotas marítimas dos portugueses, que levaram o idioma para outras terras. Animação, narração e trilha sonora foram criadas especialmente para a mostra Estação da Língua Portuguesa. 

O vídeo "Sotaques", com texto "O Paraíso são os outros", de Valter Hugo Mãe, realizado pela Porto Editora e Miguel Gonçalves Mendes, com diferentes sotaques da língua portuguesa no mundo, abre o módulo O que nos une - ala composta por um painel interativo giratório, que apresenta dados dos países que fazem parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). São eles Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Desembarque reproduz a Linha do Tempo do Museu da Língua Portuguesa com a construção do idioma no Brasil, desde a chegada dos portugueses e o primeiro contato com as línguas indígenas, até os dias de hoje. Como novidade apresentada nessa viagem, ela está atualizada trazendo mais uma década em que relembra o novo acordo ortográfico e destaca novas palavras e expressões que surgiram com a influência da internet e das redes sociais.

Na ala Os trilhos três monitores touchscreen mostram palavras que vieram de outros povos e foram incorporadas ao português brasileiro. Espaço Lusófono, especialmente dedicado aos professores, é composto pelo vídeo “Raiz Lusa”, no qual especialistas falam sobre a construção da língua portuguesa.

O módulo Falares Paulista mostra em uma montagem lúdica um diálogo hipotético e poético entre pessoas com sotaques característicos de 5 cidades paulistas.
Trecho de 12 poemas são projetados e os versos ganham vida em um trabalho gráfico desenvolvido especialmente para a mostra.

Vídeos que compõem o acervo da Grande Galeria do Museu da Língua Portuguesa são apresentados no módulo O Mundo da Língua. Nele o visitante termina sua viagem assistindo aos vídeos “Culinária” e “Danças”, que mostram a relação entre língua e cultura. 
Toda estrutura da exposição é transportada de uma cidade a outra em caminhões, pois a Estação da Língua Portuguesa foi projetada de maneira que possa ser desmontada e novamente aberta ao público em outro município em até sete dias.

Museu em reconstrução - Em 10 anos de funcionamento, o Museu da Língua Portuguesa recebeu cerca de 4 milhões de visitantes (319 mil destes em ações educativas). Primeiro do mundo totalmente dedicado a um idioma, trouxe ao país um novo conceito museográfico, que alia tecnologia e educação. Com uma narrativa audiovisual e ambientes imersivos, permitiu aos visitantes descobrir novos aspectos do idioma, elemento fundador da cultura do país.

O Museu foi atingido por um incêndio em dezembro de 2015 e atualmente está em reconstrução. A obra está dividida em três etapas: o restauro das fachadas (concluída) e da reconstrução da cobertura do edifício, o restauro dos pátios e torreões (iniciada em setembro de 2017, agora em andamento), a obra do interior do prédio. Por último, terá início a instalação da museografia. A previsão de reabertura é 2019.

O Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura do Estado, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Tem como patrocinador máster a EDP, patrocinadores Grupo Globo e Grupo Itaú e apoio do Governo Federal, por meio da lei federal de incentivo à cultura. O IDBrasil é a organização social responsável pela gestão do Museu. Site: museudalinguaportuguesa.org.br Redes Sociais: museudalinguaportuguesa

Serviço Estação da Língua Portuguesa em Tatuí
Data: De 23 de fevereiro a 24 de março.
Horário: de segunda a sábado, das 9h às 17h.
Local:​ Centro Cultural de Tatuí (Praça Martinho Guedes, 12).
Entrada gratuita  

Agendamento  – Museu Histórico Paulo Setúbal
e-mail: museupaulosetubal@tatui.sp.gov.br
Telefone: (15) 3251-4969 de segunda a sexta das 11h às 17h

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